Pretorianos

LEGIOMARIAE

“Legion of Mary! What a name well chosen!” (Pope Pio XI)

 

THE PRAETORIANS

The Praetorian(The Praetorian Guard was the picked regiment of the Roman army degree is a higher grade of active membership, consisting of those who to the ordinary obligations of membership undertake to add:- (1) The daily recitation of all the prayers comprised in the tessera of the Legion; (2) daily Mass and daily Holy Communion. No one should be deterred from undertaking the praetorian degree by fears that he will not succeed in attending Mass or receiving Holy Communion absolutely every day. No one can be certain of such exact regularity as this. Anyone, who does not fail normally more often than once or twice a week, may register with confidence as a praetorian; (3) the daily recitation of an Office approved by the Church, especially the Divine Office or a substantial part of it, for example Morning and Evening Prayer. A shorter breviary containing these hours with night prayer has been approved for use.

Occasionally comes the suggestion that meditation be substituted for, or made an alternative to, an Office. But this proposal would not accord with the essential idea of praetorian membership, which is that of uniting the legionary to the great official acts of the Mystical Body. The active work of the legionary is a participation in the official apostolate of the Church. Praetorian membership aims at immersing him still deeper in the corporate life of the Church. Obviously it must prescribe Mass and Holy Communion, because these are the central ceremonies of the Church, renewing daily the paramount Christian act.

Next in the Liturgy comes the Office, the corporate utterance of the Church, in which Christ prays. In any Office which is built upon the Psalms we use the prayers inspired by the Holy Spirit and thus get close to that corporate Voice which must be heard by the Father. That is why an Office, and not meditation, is a condition of praetorian membership.

“As grace develops in us, our love must take on new forms,” said Archbishop Leen to his legionaries. The reciting of the entire Divine Office, for those in a position to do it, would represent such an expansion of love.

The following is to be understood:-

This is only a degree of membership and not a separate unit of organisation. Thus, separate praesidia of praetorians shall not be set up;
the praetorian degree of membership is to be regarded as no more than a private contract of the individual legionary;
nothing implying the smallest degree of moral compulsion is to be resorted to for the gaining of praetorians. Thus, while legionaries may, and should frequently be recommended to undertake this degree, no names are to be taken or mentioned publicly;
membership is effected by the entry of a name on a special roll;
Spiritual Directors and Presidents shall endeavour to increase their praetorian membership, but shall, as well, keep in touch with existing members so that these may not tire in their chivalrous undertaking.
If the Spiritual Director were willing to allow his name to be inserted in the praetorian register, it would intensify his legionary membership, and bind him still more strongly to his praesidium. As well, it could not but react favourably upon the growth of the praetorian membership of the praesidium.

The Legion anticipates much from the praetorian degree. It will lead many members on to a life of closer union with God through prayer. It will mean the incorporation in the Legion system of a heart of prayer; in which more and more legionaries will tend to bury themselves. This will inevitably affect the whole spiritual circulation of the Legion and make the Legion grow in the spirit of reliance upon prayer in all its works. In fact it will cause the Legion to realise ever more completely that its chief and true destiny is to spiritualise its members.

“Grow you must; I know it; it is your destiny; it is the necessity of the Catholic name; it is the prerogative of the Apostolic heritage. But a material extension without a corresponding moral manifestation, it is almost awful to anticipate.” (Cardinal Newman: Present Position of Catholics)

Portuguese:
OS PRETORIANOS

Os Pretorianos (1) constituem um grau superior nas fileiras dos Membros Ativos. Compreende aqueles que, além das obrigações próprias de membros ativo, se comprometem:
1o a rezar diretamente todas as orações da Tessera;

2o a participar da Missa e comungar todos os dias. O receio de não poder participar da Missa e comungar todos os dias, sem exceção, não é motivo para desistir de entrar para Pretoriano, visto que ninguém pode estar certo de tal regularidade. Quem, normalmente, não falta mais do que uma vez ou duas por semana a estes obrigações, pode inscrever-se tranqüilamente como Pretoriano;

3o a reza diária de um Oficio aprovado pela Igreja, especialmente o Ofício Divino ou parte significativa do mesmo; por exemplo Laudes, de manhã, e Véspera, à tarde. Foi também aprovado um breviário mais breve, com estas duas partes do Ofício Divino, a que se acrescentou a oração da noite ou Completas – que também pode ser utilizada.

Tem sido sugerido que se fizesse um dia a reza do Ofício e no outro, uma meditação. Tal proposta não está de acordo com o fim essencial que levou à criação do Pretoriano – unir o legionário aos grandes atos oficiais do Corpo Místico. O apostolado ativo do legionário é uma participação no apostolado oficial da Igreja. O grau de Pretoriano ajuda a introduzi-lo mais profundamente na vida comunitária da Igreja. Daí, a exigência da Missa e da Sagrada Comunhão, atos centrais em que se renova diariamente o Ato Supremo do Cristianismo.

A seguir, na Liturgia, vem o Ofício Divino, a oração coletiva da Igreja, em que Jesus Cristo reza. Em qualquer Ofício baseado nos Salmos, utilizamos as preces inspiradas pelo Espírito Santo, unindo-nos, assim, intimamente à voz coletiva, que sobe aos ouvidos do Pai celeste. Por isso, se impõe ao Pretoriano um Ofício Divino e não a meditação.

“À medida que a graça progride em nós, deve o nosso amor tomar novas formas”, dizia aos seus legionários o Arcebispo Mons. Leen. A reza do Ofício Divino por inteiro constituirá para quem o puder fazer, uma nova manifestação de amor.

a) Os Pretorianos não constituem um unidade à parte dentro da Legião, mas um simples grau do serviço ativo; por isso, não se devem fundar Praesidia especiais para Pretorianos.

b) O grau de Pretoriano deve ser considerado como um contrato particular meramente pessoal.

c) É proibido usar de imposição moral por mínima que seja, para recrutar Pretorianos; e, embora se possam e devam aconselhar freqüentemente os legionários a tornarem-se Pretorianos, não é permitido dar ou citar os nomes em público.

d) O legionário torna-se Pretoriano pela inscrição do seu nome numa lista própria.

e) Os Diretores Espirituais e os Presidentes devem esforçar-se por aumentar o número de Pretorianos, mantendo-se, ao mesmo tempo, em relação com os Pretorianos atuais, para que não se cansem do seu generoso compromisso.

Se o Diretor Espiritual consentisse na inscrição do seu nome na lista dos Pretorianos, tal fato fortaleceria a sua qualidade de legionário, estreitaria os laços que o ligam ao Praesidium e havia de influenciar favoravelmente no aumento do número de Pretorianos.

A Legião deposita grandes esperanças no grau de Pretorianos. Levará muitos membros a uma vida de mais íntima união com Deus por meio da oração; introduzirá no organização legionária um coração, cheio de vida, no qual um número cada vez maior de legionários procurará envolver-se, influindo deste modo inevitavelmente em toda a circulação espiritual da Legião. Esta confiará assim cada vez mais no poder da oração, para conseguir bons resultados em todas as suas obras e se convencerá cada vez mais profundamente de que o seu principal e verdadeiro destino é aperfeiçoar, na ordem sobrenatural, todos os seus membros.

“Deveis crescer, bem o sei; é o vosso destino; exige-o o vosso nome de católicos; é o privilégio da herança dos Apóstolos. Mas, como admitir uma extensão material, sem o desenvolvimento moral correspondente? Só o pensar em tal possibilidade causa horror”(Newman; A Posição Atual dos Católicos).

(1) A Guarda Pretoriana era a ala selecionada, a mais especial do Exército Romano.